sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Casa da Vó Kita

Casa na Rua José de Almeida Matias

Cachoeira do Leão


Cachoeira do Leão - Pedra Pintada
Foto de Ivan Loyolla

sábado, 20 de setembro de 2008

José Pinto Pinheiro

Abaixo transcrevo o Comentário postado nesse blog por José Pinto Pinheiro.

"SOU JOSE PINTO PINHEIRO,
FILHO DE SALVADOR PINTO PINHEIRO,
FILHO DE LAZARO PINTO PINHEIRO, FALEC. EM 1993 - SAO PAULO-SP,
FILHO DE LUIS PINTO PINHEIRO, FALEC. EM 1951 - BOTUCATU-SP,
FILHO DE URIAS ANTONIO PINTO, FALEC. EM 1939 - RIBEIRÃO GRANDE DE BOTUCATU-SP,
FILHO DE JOSE ANTONIO PINTO, FALEC. EM 1911 - BOFETE-SP,
FILHO DE JOSE FELICIANO PINTO COELHO CUNHA, O BARAO DE COCAIS, FALEC. 1869.

OBS.: O URIAS É IRMAO GEMEO DE IZAIAS ANTONIO PINTO FALEC. EM PARDINHO- SP EM 1937."

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Vista parcial de Cocais, tendo a Igreja Nossa Senhora do Rosário em destaque
do fotografo morador da Vila, Ivan Loyolla.

Um passeio feito a Cachoeira de Cocais em Agosto de 2008.

Na Pousada das Cores



Everton e Augusto

Everton

Antônio

terça-feira, 15 de abril de 2008

Fotografia

Cacto
Vila de Cocais, MG
Cachoeira do Zilico - Vila de Cocais, MG
Vila de Cocais, MG

Em Cocais temos um excelente fótografo:

IVAN LOYOLLA
"Discípulo Xamã, estudioso de filosofias religiosas como o Xamanismo e o Budismo.Fotógrafo Profissional, cicloturista, Graduado em Tecnologia em Gestão do Meio Ambiente, Diretor do Departamento de Turismo da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Barão de Cocais".

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=9434329001464579198

domingo, 13 de abril de 2008

Igreja N. S. do Bonfim

Construída no Século XVII, em terreno da Fazenda da Estalagem, sob a invocação do Senhor do Bonfim pelo Coronel Antonio de Barros, como pagamento de promessa pelo restabelecimento da saúde de uma filha. Sua fachada era idêntica à da Igreja do Ó, de Sabará e conservava em seu interior a imagem de madeira do Nosso Senhor do Bonfim, trazida de Portugal. Construída em pau a pique, foi demolida em 1973 para dar lugar à uma nova Igreja de alvenaria.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Museu Histórico Fernando Toco

Foto do orkut - Miguel Loyolla
Foto do site http://www.pousadadascores.com.br


A história do "Museu Histórico Fernando Toco" nasceu da tentativa de seu proprietário Augusto Bento do Nascimento de recolher, guardar e difundir peças relativas à história de seus antepassados, bem como compreender e estudar essa história tendo como parâmetro o modo de vida da geração de seu bisavô, Fernando Toco.

O museu não tem fins lucrativos. Ele vem sendo uma instituição voltada para a preservação de bens representativos do modo de vida da geração do senhor Fernando José do Espírito Santo, conhecido como Fernando Toco, de seus familiares e amigos, constituído de pertences e utensílios que constitui todo o acervo do museu.

Aberto ao público em janeiro de 2000, o museu ocupa uma casa antiga, datada do Século XVIII, possuindo originalmente 7 cômodos que escondem sua própria história, uma vez que o imóvel pertencera, conforme escritura original, ao senhor José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, mais conhecido como Barão de Cocais.

Seu Augusto foi um mestre do "MINEIRÊS", linguagem na pura origem de nossa raiz cultural no falar, especialista em contar "histórias de mentiroso". Veja no site: http://www.asminasgerais.com.br/?item=ALBUM&codAlbum=1547

sábado, 5 de abril de 2008

Pousada das Cores

Entrada

Recepção
A Pousada das Cores foi inaugurada em janeiro de 2000,
sendo que foi aberta ao público à partir do final deste mesmo ano.

Everton de Paula é o proprietário
da Pousada das Cores.
Para mais informações acesse

José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, barão de Cocais


José Feliciano Pinto Coelho da Cunha
(1 de dezembro de 1792 - 9 de julho de 1869)
*
Nasceu na Fazenda da Cachoeira, a dois quilômetros da vila colonial de Cocais e foi batizado em 16 de dezembro de 1792 na Capela de Santana de Cocais - Igreja São João Batista do Morro Grande, Barão de Cocais - MG. Filho do brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, ele foi enviado pelos pais para estudar no Rio de Janeiro, onde acabou ingressando no Exército Imperial, alcançando a patente de tenente-coronel. Participou no movimento da Independência, foi Deputado e Governador de Minas Gerais.
"Em 1819 casou com Antônia Thomazia de Figueiredo Neves e tiveram vários filhos: (Já li que foram 5 filhos sem referir os nomes e também vi uma lista de 3 e outra de 4 com algumas diferenças nos nomes.)" Do blog jose58

"Os pais do Barão de Cocais foram o Brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, que casou em Cocais, Minas Gerais, em 4 novembro 1788, com Ana Casimira Furtado de Mendonça (também já li Ana Casimira Furtado Leite) filha do Capitão-mór Manuel Furtado Leite de Mendonça, que nasceu na Ilha de São Miguel (Açores) e de sua mulher Inácia Custódia de Sá, donos da Fazenda da Cachoeira. Penso que a mãe do Barão já nasceu no Brasil, mas não tenho informações de onde seu pai nasceu." Do blog jose58
"Os pais do Barão tiveram outros filhos, irmãos de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha:
Ana Amália de Ataíde Portugal (1789 +1872);
Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha (1790 +1834);
Tenente-coronel Luis José Pinto Coelho da Cunha (1795 + ? );
Maria Carolina Pinto Coelho (1796 + ? );
Bernardo Pinto Coelho da Cunha (1799 + ? );
Tenente-coronel Francisco de Assis Pinto Coelho da Cunha (1801 +1881);
Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha (1804 +1872)." Do blog jose58


O Barão era primo de Felício Pinto Coelho de Mendonça, o primeiro marido da marquesa de Santos, D. Domitila de Castro. Foi um militar também militar e empresário.

Em 1822, participou do movimento da Independência e, em 1830, elegeu-se deputado geral do Império. Em 1833, tornou-se empresário, ao fundar a Companhia de Mineração Brasileira da Serra de Cocais, em associação com os ingleses da National Mining Company. O regente Diogo Feijó, em 1835, nomeia-o governador da província de Minas Gerais e, em 1840, vota pela maioridade de D. Pedro II do Brasil.

Em 1842, foi aclamado governador interino de Minas Gerais, em Barbacena, aceitando ser Comandante-Chefe da Revolução Liberal de Minas, ao lado de Teófilo Ottoni, do Cônego Marinho e outros. Como estrategista militar, vence todas as batalhas, mas resolve recuar no quartel-general de Santa Luzia, para atender ao pedido de pacificação do futuro duque de Caxias, que o visitou na Vila de Cocais. Cassados os seus direitos políticos, dois anos depois e anistiado, e reelege-se Deputado Geral de 1844 a 1848.

Devido a sua lealdade, D. Pedro II o intitula barão em 1855. Viria a falecer catorze anos depois, vítima de tuberculose, sendo sepultado na Igreja de Santana, em Cocais".

Wikipédia

***

José Feliciano Pinto Coelho da Cunha

primeiro e único

Barão de Cocais
*
* Brasil, Minas Gerais, Cocais, fazenda da Cachoeira 1.12.1792 + Brasil, Minas Gerais, Cocais 9.7.1869
*
Pais:
Pai:
António Caetano Pinto Coelho da Cunha
Minas Gerais, Santa Bárbara 2.2.1819

Notas Biográficas:

- 1º Barão de Cocais, título concedido com Grandeza, a 24.3.1855 (D. Pedro II);
- Coronel do Exército;
- Vereador da Casa Imperial;
- Cavaleiro e Comendador da Ordem Imperial de Cristo;
- Em 1822, participa do movimento da Independência do Brasil;
- Deputado-geral do Império pela província de Minas Gerais em quatro legislaturas sucessivas (1830-1848);
- Em 1842 é aclamado governador interino de M. G., em Barbacena, e participa da chefia da Revolução Liberal de Minas;
- Empresário da mineração, fundou a Companhia de Mineração Brasileira da Serra de Cocais, em associação com os ingleses da National Mining Co. (1833)

Herança:

O CASO DA FABULOSA HERANÇA DO BARÃO DE COCAIS: Enquanto acionista da companhia de mineração do Morro Velho, o Barão de Cocais enviou para depósito num banco em Londres avultadas somas em moeda corrente e em ouro. Morreu sem ter levantado as quantias aí depositadas, nem os seus herdeiros à época reclamaram quaisquer direitos a esta herança. Em 1965, o banco inglês, informou o governo brasileiro da existência desta conta que, após 100 anos sem que os valores fossem levantados, iria prescrever a favor da coroa britânica. Os seus descendentes (de 4ª e 5ª geração) acorreram aos arquivos e a advogados, para provar o seu parentesco e fazer o processo de habilitação à herança. Os herdeiros não se entenderam nem mandaram um procurador comum a Inglaterra, passaram-se 5 anos, e perderam a fabulosa herança. Segundo consta, o valor acumulado, que seria de 120 milhões de Libras, com os juros de 100 anos, o banco não teria capacidade de liquidar.

Fontes:
NPB-vol. 3-pg. 597
GPAUL-vol. IV-pg. 341
DFB (Pinto Coelho da Cunha)
Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Carlos G. Rheingantz, Livraria Brasiliana Editora, Rio de Janeiro, 1965 - Vol.I pag. 151
*
Genealogia de Antônio Carlos de Castro:

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Criação do Título "Barões de Cocais"

Solar da Ladeira
*
Barões de Cocais
*
Título criado por
D. Pedro II, imperador do Brasil
por decreto de 14-03-1855
a favor de

José Feliciano Pinto Coelho Cunha,
primeiro e único barão de Cocais
*
Fonte:
NPB - vol. 3-pg. 597
NPB - Nobreza de Portugal e Brasil - 3 vols

Direcção de Afonso Eduardo Martins Zuquete
Editorial Enciclopédia, 2ª EdiçãoLisboa, 1989
*
Informação do site:
http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=13575

Genealogia e Herança


José Feliciano Pinto Coelho da Cunha
Ascendentes, descendentes e colaterais

José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Barão de Cocais, foi descendente de António Caetano Pinto Coelho, que foi governador da capitania de Itanhaém, no reinado de D. João V. Seus descendentes fixaram-se principalmente em Minas Gerais e casaram entre as famílias mais antigas estabelecidas nessa região do Brasil, descendentes dos Bandeirantes. Da família de António Caetano Pinto Coelho fazem parte, entre outros:

- 1º Marquês de Itanhaém, tutor do imperador D. Pedro II e de suas irmãs,
- 1º Barão de Cocais, político e opulentíssimo empresário da mineração, e
- Felício Moniz Pinto Coelho da Cunha, que foi o 1º marido de Domitila de Castro Canto e Melo (mais tarde agraciada com o título de 1ª marquesa de Santos).

Introdução do Site genealogiacastro

"Há vários caminhos para iniciar-se em Genealogia, como o processo de busca da dupla cidadania e habilitação a alguma herança, entre outros. Eu iniciei através da famigerada herança do Barão de Cocais (José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, procure em: Base de Dados no Link Genealogia ao lado). Entre agosto e setembro de 1965, visitou-nos em Barra Mansa - RJ, a D. Maria da Anunciação Charchar (D. Neném), moradora em Belo Horizonte - MG, prima 1.a da minha mãe D. Adalgisa Couto de Castro (D. Ziza). Ela estava buscando complementação de informações e documentos que a levassem a comprovação de sociedade com o referido Barão a algum ascendente nosso. D. Neném já conseguira vários documentos em Guaraciaba - MG, Zona da Mata, então viajei até lá, e consegui achar mais alguns documentos, anexando-os ao processo de habilitação da herança. O Processo foi passado via procuração aos advogados José Alfredo Barreto e Geraldo Barrote em Belo Horizonte (vide reportagem do Jornal O Globo, editado em de fins de 1965: procure José Feliciano Pinto Coelho da Cunha em Base de Dados, no Link Genealogia ao lado e clique em álbum).
*
Nesta mesma época, busquei por documentos em Ouro Preto e Mariana, mas nada consegui visto que a maioria das Paróquias e a Cúria estavam passando por reformas administrativas. Todavia, em visita ao Museu da Inconfidência, tive o grato prazer de entrar em contato com o seu Diretor, Sr. Orlandino Seitas Fernandes, que ministrou-me um curso rápido de genealogia e por fim, apresentou-me a obra Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme, permitindo conexões aos documentos encontrados em Guaraciaba - MG. Pude então construir gráficos de costados e parei por aí. Somente em fins de 1999, com o incentivo do meu primo Laércio Couto, morador em Viçosa - MG, e com a compra de um micro "top de linha", reiniciei minhas pesquisas, participando pela Internet da Lista de Discussão de Genealogia. Pesquiso também, desde meados de 2000, microfilmes no CHF (Centro de História de Família) da Igreja Mormon, que praticamente microfilmou todos os Registros Paroquiais e Civis do mundo ocidental.
*
Minha base de dados está a disposição de parentes e não parentes para quaisquer comentários e eventuais contribuições, e para utilização não comercial. Somente solicito que citem a fonte: Genealogia de Antônio Carlos de Castro, http://www.genealogiacastro.cjb.net/.
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Quanto à reprodução das fontes primárias inéditas, para fins comerciais, deverá ser previamente autorizada, visto que os direitos autorais estão registrados na Biblioteca Nacional sob o N.o 245.817 Livro 436 Folha 477 em 27 de novembro de 2001.
*
Finalmente, agradeço ao Sr. Orlandino Seitas Fernandes, que iniciou-me em genealogia; a minha amiga Bartyra Feijó Sette, primeira pesquisadora que conheci no CHF, que muito me ensina e incentiva; a Miriam, outra colega pesquisadora; ao CHF (Igreja Mormon), Estaca Campinas Flamboyant, nas pessoas dos Irmãos Clara, Hugo e Ivone, além de outros voluntários, que pacientemente me ajudam; a Marta Amato, genealogista e historiadora, que me orienta; aos inúmeros colegas das listas de discussão, citados nas minhas fontes; a minha filha Débora que elaborou o site; a Igreja Católica, a maior das fontes, que durante séculos registrou os eventos familiares e que permitiu a Igreja Mormon; fazer o importante trabalho de microfilmagem.
Antônio Carlos de Castro
Campinas, 4 de dezembro de 2001
*

"O barão com grandeza de COCAIS foi José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, que nasceu na província de MG e faleceu na mesma província em 9 de Julho de 1869. Era filho de Brigadeiro Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha e de Ana Casemira Furtado de Mendonça. Casou com Antonia Thomasia de Figueiredo Neves, natural de MG".

Nota de Antonio Carlos de Castro:

“Hoje visitei o seu site e no Link A Nobreza de A a Z observei que você não tem a data do nascimento do Barão de Cocais assim como em vários outros sites que mencionam o Barão e gostaria de contribuir com a minha pesquisa, que penso ser inédita. Apesar de achar a certidão de batismo que acredito ser do Barão, gostaria de ratificá-la, visto que aparece somente o primeiro nome, Joseph, como era comum na época. Para confundir um pouco, no Guia de Fundos do Arquivo Nacional achei uma informação errada: que ele nasceu em 1812 e em Santa Bárbara. Reinghantz no Vol.I A-E item VII.3 pag.151 menciona que ele casou na Capela de Santa Quitéria, filial de Santa Bárbara em 2 de fevereiro de 1819. A certidão que achei de Barão de Cocais registra a data de nascimento: 1 de dezembro de 1792, sendo batizado em 16 de dezembro de 1792 na Capela de Santana de Cocais, filial da Matriz de São João Batista do Morro Grande em Barão de Cocais-MG. Teria então casado com 27 anos. Achei também as certidões de nascimentos de 3 de seus 4 filhos: Antonio Feliciano Pinto Coelho da Cunha, nascido em 1 janeiro de 1823; Júlia Amália Pinto Coelho da Cunha, batizada em 8 de setembro de 1824 e Antônia Thomazia Pinto Coelho da Cunha batizada em 28 de março de 1829. Todos foram batizados na Capela de Santana de Cocais. A esposa do Barão Antônia Thomazia de Figueiredo Pinto Coelho faleceu em 29 de outubro de de 1853 em Barão de Cocais, conforme uma petição de sua filha Júlia Amália em 8 de março de 1879, por não achar a certidão no Livro de Óbitos. Do livro de anotações do Barão tirou-se a data do óbito. Tenho também certidões de batismos de 7 irmãos do Barão. Abaixo, o site do Arquivo Nacional no link Guia de Fundos.
Abraços
Antonio Carlos de Castro
Campinas-SP".

Colaboradores:
Antonio Carlos de Castro, pesquisador de Campinas - SP
Wendel Albert Oliveira Pereira, Bacharel em Direito, Monarquista, Genealogista e Pesquisador nas áreas da História Monárquica Brasileira.

Passeio de Trem






Uma ótima dica para quem quer visitar a Vila Colonial de Cocais é a viagem de trem. A composição Belo Horizonte/Vitória sai da Estação Ferroviária, na capital, diariamente às 7h30. Em duas horas de um agradável passeio pelas belas paisagens sobre os trilhos de Minas, chega-se à Estação Dois Irmãos.

Na Estação, há uma van, disponível todos os finais de semana, com destino à Vila de Cocais. Na excursão, os visitantes podem desvendar as belezas desse distrito, cenário de uma exuberante natureza. Um dos atrativos da Vila Colonial, é a visita à Pousada das Cores.
Mais informações nos sites:
http://www.pousadadascores.com.br/



sexta-feira, 28 de março de 2008

Fauna e Flora

Foto do site baraoonline

Foto do site baraoonline

Formação de Cristais - Pedra lascada - Fot. Nelson Luiz Trindade

O ecossistema local é basicamente formado pela vegetação rupestre e mata atlântica conjugada com cerrado (zona de transição). Provêm daí inúmeras espécies vegetais e animais, cujos representantes, alguns estão ameaçados de extinção como os lobos-guarás e urubus-reis. Os campos rupestres, na época da floração parecem-se com imensos tapetes floridos com matizes surpreendentes e delicadas formas e texturas. Inúmeras plantas ornamentais crescem naturalmente nestes campos, sendo necessária a conscientização dos visitantes para que não as retirem provocando a sua escassez e conseqüente extermínio. Panoramas grandiosos podem ser observados do cume das montanhas, de onde pode-se inclusive, avistar diversas cidades vizinha, até mesmo parte da capital Belo Horizonte.

Há um ponto em especial que se destaca por sua estratégica localização geomórfica e hidrológica. No lugar conhecido como Serra do Garimpo, já tombado pela Lei Municipal 1.102/99, a referida formação montanhosa funciona como divisor de águas de duas das mais importantes bacias hidrográficas de Minas e também do país: as bacias do rio São Francisco e do rio Doce. De um lado, todos os regatos e cursos d’água correm como tributários do rio das Velhas, principal afluente do São Francisco, e de outro, aqueles que ajudarão a formar os rios da bacia do Médio-Piracicaba, tributários do Rio Doce.

A fauna é riquíssima possuindo inúmeras espécies de aves, répteis, peixes, mamíferos (incluindo felídeos, canídeos, marsupiais e quirópteros). O principal representante, que poderíamos chamar de “mascote” da região, é o lobo-guará, que ainda vaga pela região, animal extremamente tímido que, ocasionalmente, emite vocalizações que mais se assemelham a latidos secos, visto que, ao contrário do que muitos pensam, o guará não uiva como seus parentes do hemisfério norte.
Site baraoonline
Mais fotos nos sites:

Cachoeira de Cocais

Foto da internet sem autor

Foto da internet sem autor

Fotográfo Adolfo Castro
Fotógrafo Adolfo Castro

Atração imperdível é a Cachoeira de Cocais, também chamada de Cachoeira da Pedra Pintada, um verdadeiro oásis escondido na mata.

As dez quedas d'água em uma montanha de pedra de mais de trinta metros proporcionam espetáculo magnífico. No poço enorme, aos pés da cachoeira, as águas formam várias piscinas entre as pedras. O acesso à cachoeira é de estrada de terra, sendo que metade do caminho pode ser feita de carro, e o restante a pé, em trilha no meio da mata. A área se estende por duas propriedades particulares e é preciso pagar taxa de entrada.

Como chegar: saindo do Largo de N. Sra. do Rosário, seguir pela Estrada Real, observando os marcos fixados. A partir daí são 4,5 km. Ao chegar à portaria de acesso, é preciso caminhar por mais 1,5 km. O espetáculo natural fica na Serra da Conceição, a 6 km da Vila de Cocais.
É um excelente local para os adeptos de canyonning, trekking e mountain bike.
Mais fotos nos sites:

Sítio Arqueológico da Pedra Pintada


Trecho Cocais-Pedra Pintada
Fotógrafo Adolfo Castro
Fotógrafo Henry Yu
Datada de seis mil anos antes de Cristo, a Pedra Pintada, testemunho da arte pré-histórica, possui desenhos semelhantes aos das grutas de Altamira no norte da Espanha e Lascaux no sul da França. A arte rupestre é constituída por representações figurativas, pintadas ou gravadas em rochedos – quartzitos – ou paredes de cavernas. As pinturas representam animais da região e sistemas de contagem.

As pinturas podem ser divididas em três painéis:

1 – Esquemático-sistema de contagens e pontuações.

2 – Naturalismo-sistema figurativista sobre a fauna da região e desenho estilizados.

3 – Justaposição de esquematismo e naturalismo, quando se apresentam pontuações em torno de figuras, produzindo símbolos com diversos animais como macacos, veados, aracnídeos, mamíferos, aves, peixes, além de armas como lanças e pontas de flechas. Os citados painéis estão situados da esquerda para a direita de quem entra na plataforma rochosa da Pedra Pintada.

Em 1988, o professor e arqueólogo, André Prous, chefiou uma equipe da UFMG e do IEPHA (arqueóloga Maria Elisa) que copiou mais de três mil pinturas, cujo acervo, em microfichas, está disponível para pesquisa no Museu de História Natural da UFMG, no Horto de Belo Horizonte e no Museu do Homem de Paris, França.

O sítio Arqueológico da Pedra Pintada com suas inscrições rupestres, está situado a 3,5 km da Vila Colonial de Cocais, distrito de Barão de Cocais. Localizado na Serra da Conceição, limite sul do supergrupo Espinhaço, a 250 m a nível do mar, foi estudado em 1843, pelo dinamarquês Peter Lund.

Mais recentemente, durante dois anos, os grandes painéis compostos por cenas de diversos animais e símbolos, registrados em diferentes estilos de grafismos, foram estudadas pelas historiadoras Alexandra Simões Siqueira e Janaína Fonseca Mota. As 122 pinturas foram feitas com pigmentos minerais, basicamente o ferro, divididas em três painéis, onde predominam os animais: macacos, veados aracnídeos, aves, mamíferos, peixes, além de armas com lanças e pontas de flechas.

Pelo fato da maior parte das representações aludir a animais de caça, poderiam referir-se a técnicas de obtenção de alimentos ou a rituais religiosos. A localização das pinturas descarta um objetivo ornamental. A sua característica naturalista nos leva a associá-las à magia, com representação de animais da fauna da região em figuras lineares e bidimensionais. O local apresenta características ritualísticas, e não parece ter sido usado para moradia no passado.

O Sítio Aqueológico está localizado em área particular, mas está aberto à visitação mediante pagamento de uma pequena taxa.

ARQUEOLÓGICO: Materiais das culturas dos povos pré-históricos ou históricos.
RUPESTRES: Diz-se do que é gravado ou traçado na rocha.
SÍTIO: Local ocupado por um determinado corpo.

Veja mais fotos em:
www.baraoonline.com.br/pintura.htm

quinta-feira, 27 de março de 2008

Casarios



Fotos da internet sem autores

No distrito de Cocais, o turista encontra construções do período colonial que ainda estão conservadas, como a Fazenda da Estalagem, o Sobrado do Cartório, Solar da Ladeira, o Casarão do Mingote, o Museu Fernando Toco, além de calçamentos históricos remanescentes desse período.
Mais fotos nos sites:

Museu Fernando Toco

Festa de Ramos na rua do museu

A história do "Museu Histórico Fernando Toco" nasceu da tentativa de seu proprietário Augusto Bento do Nascimento de recolher, guardar e difundir peças relativas à história de seus antepassados, bem como compreender e estudar essa história tendo como parâmetro o modo de vida da geração de seu bisavô, Fernando Toco.

O museu não tem fins lucrativos. Ele vem sendo uma instituição voltada para a preservação de bens representativos do modo de vida da geração do senhor Fernando José do Espírito Santo, conhecido como Fernando Toco, de seus familiares e amigos, constituído de pertences e utensílios que constitui todo o acervo do museu.

Aberto ao público em janeiro de 2000, o museu ocupa uma casa antiga, datada do Século XVIII, possuindo originalmente 7 cômodos que escondem sua própria história, uma vez que o imóvel pertencera, conforme escritura original, ao senhor José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, mais conhecido como Barão de Cocais.
Everton de Paula

O Sobrado do Cartório

Foto da Pousada de Cocais

Foto da internet sem autor

Foto da internet sem autor

O Sobrado do Cartório, no Largo de Santana, é uma das últimas construções coloniais existentes na Vila de Cocais. De dois pavimentos, é quase idêntico ao Sobrado do Barão de Cocais, que existia defronte á Igreja de Santana. Nos dois sobrados antigos, existiam pianos razão pela qual fez com que o maestro Fernand Jouteau, viesse para Cocais a fim de concluir a sua famosa ópera “Os Sertões”. O modesto Sobrado do Cartório foi construído pelos bandeirantes Furtado Leite, fundadores de Cocais. Pertenceu a Fernando José do Espírito Santo, conhecido por “Fernando Toco”. que era o dono da Fazenda do Engenho e trabalhava com tropas e comércio de café. O apelido foi por motivos de ele praticar um esporte da época: chanfrar um toco de uma árvore com perfeição.

Mas, conta a lenda, que Fernando Toco, ao demolir um alicerce de uma fazenda antiga, encontrou um cocho de pedra sabão, cheio de moedas de ouro em pó. Ficou rico e passou a comprar muitas terras em volta de Cocais.

Porém, Fernando Toco era um grande plantador de café, cuja colheita guardou durante 30 anos. O café subiu de preço e então, vendeu a colheita em lombo de burro, na cidade de Sabará, gerando tamanha riqueza. Analfabeto-não sabia ler e nem escrever- mas tinha uma perspicácia para fazer negócio. Anotava, em formas de código na parede de sua casa, o negócio feito para quitar daqui um ano. Ele lembrava baseado em suas anotações. Dividiu todo o seu patrimônio em vida entre os seus cinco filhos. Morreu aos 107 anos de idade no final de 1940, quando no seu velório a população de Cocais, passou a conhecer o automóvel, que eram vários durante o seu sepultamento.

O antigo Cruzeiro do Largo do Rosário foi construído e conservado por Fernando Toco, que doou um imóvel nas cabeceiras de sua Fazenda do Engenho, para a estrada não passar no terreno de sua propriedade. Fernando Toco, que conheceu o Barão de Cocais, foi também uma figura lendária.
O Sobrado do Cartório, de dois andares, era constantemente transformado em “casa de danças e diversões” e até mesmo de encontros políticos. Hospedou o compositor Fernand Jouteare, e, no ano de 1986, o compositor Milton Nascimento que almoçou com a família Prandini e autoridades cocaienses. Na ocasião, Milton apresentou-se ao público de Barão de Cocais que lotou o estádio do Melusina.

Até início de 2008 o sobrado pertenceu à família Prandini, que ali possuia um Cartório de Registro, cartório esse onde se encontra assinaturas do Barão de Cocais - Tenente Coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, ex-presidente da Província de Minas Gerais e do Visconde de Barbacena, dono das minas de ouro do Brucutu e, até mesmo, de Fernando Toco.
Acaba de ser adquirido pela prefeitura do município de Barão de Cocais que o restaurará.
Ver mais fotos nos sites:

Fazenda da Estalagem: início da Vila de Cocais



Fazenda da Estalagem
Foto da Pousadadas Cores

Na Fazenda da Estalagem (foto) começou o povoamento da Vila Colonial de Cocais, que prosperou em torno da Capela de Santana, igreja privativa das nobres famílias "Pinto Coelho" e "Furtado Leite", ambas de origem portuguesa. Assim, os bandeirantes Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha e Felício Muniz Pinto Coelho da Cunha, casados com as irmãs Furtado Leite, filhas de colonizadores de Cocais, transformaram a Vila em centro de reinóis e nobreza lusitana. Entre estas famílias, estava a do Coronel Antônio de Barros, proprietário da Fazenda da Estalagem, construída no início do século XVII.
Conta a história, que nas imediações da Fazenda da Estalagem, alguns escravos estavam batendo ouro no Córrego do Curtume, quando um deles resolveu cavar um dos inúmeros cupins situados a beira do rio. Casualmente, apareceram muitas pepitas de ouro. O acontecimento percorreu as Minas Gerais, trazendo levas de mineradores para Cocais, passando a arriar as suas tropas na futura Fazenda da Estalagem. Dali, também iniciou-se o traçado urbano da Vila de Cocais, como a rua principal rumo ao alto do Largo de Santana. A rua do Curtume, parte da Cachoeira, onde nasceu o Barão de Cocais, tenente-coronel do Exército Imperial José Feliciano Pinto Coelho da Cunha.
A Fazenda da Estalagem foi uma das primeiras construções da localidade, a princípio servindo de hospedagem a ilustres visitantes assim como para aventureiros e mineradores. Foi, a partir dela que começou o traçado urbano da Vila de Cocais como a Rua Principal que se direciona ao Largo de Santana, a Rua do Curtume e a Rua que seguia em direção à Fazenda da Cachoeira, onde nasceu o Barão de Cocais.
O dono da Fazenda da Estalagem, Coronel Antônio de Barros, era um dos pioneiros da Vila de Cocais. Ele tinha seis filhas que foram acometidas de uma doença incurável e estavam morrendo uma por uma. O Cel. Barros, um dia resolveu fazer uma promessa ao Senhor do Bonfim. Se suas filhas fossem curadas, construiria uma capela sob a invocação do Senhor do Bonfim no alto do morro da Fazenda da Estalagem. Quando a última filha que restou, e sarou, Cel. Antônio de Barros cumpriu a promessa. Infelizmente, a capela foi demolida em 1973, para dar lugar a uma nova igreja de alvenaria. A antiga capela era de pau-a-pique e tinha a fachada idêntica a da igreja do Ó, de Sabará, e conservava no seu interior, a imagem de madeira de Nosso Senhor do Bonfim, trazida de Portugal. Foi demolida em 1973 para dar lugar à uma nova igreja de alvenaria.
Atualmente, o que resta da Fazenda é um sítio de cerca de 10.000 m2, denominado Recantos do Zica. A casa conservada é uma casa é rústica, com porão e tábua corrida, portas e janelas grandes de madeira. No terreno hé uma bica com água de nascente, piscina e um pequeno campo de futebol. Conserva-se o aspecto e peças originais como, entre outras coisas, um fogão de lenha com serpentina.

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segunda-feira, 24 de março de 2008

Igreja de Santana

Bem tombado: Igreja de Sant'Ana
Localização: Largo de Sant'Ana
Data da construção: Século XVIII
Ator do projeto: *
Proprietário: Cúria Arquidiocesana de Mariana
Tombamento: Pocesso nº 75-T, Inscrição nº 268, Livro Belas-Artes, fls. 46
Data: 08. IX. 1939
Finalidade atual: Culto religioso

A igreja de Sant'Ana, no antigo Arraial de Cocais, foi construída na segunda metade do século XVIII, no período em que a prosperidade das minas fez que fossem construídas as igrejas não mais em taipa, mas em pedra e cal. Já no século XIX, o edifício tornou-se capela privativa do rico proprietário Feliciano Pinto Coelho, Barão de Cocais, que enriqueceu o monumento com seu poder econômico e prestígio. Destaca-se pela rica talha dourada dos três altares e pela influência oriental de artesãos da Colônia do Século XIX . A imagem de Sant’Anna mede 1 metro e meio e foi trazida de Portugal. Foi capela particular da família Furtado Leite (Fundadores do Distrito de Cocais) e da família Pinto Coelho, da qual descende o Barão de Cocais que se encontra sepultado no interior da igreja.Paralelamente, na mesma localidade, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, administrada pela Ordem de ricos homens de cor, garimpeiros e faiscadores forros, era entretanto construída de taipa e madeira, e possuía altares muito rudimentares, de dourados singelos. A capela de Sant'Ana, em oposição, é notável pela riqueza de suas talhas e pinturas. Durante muitos anos essa igreja foi a matriz do povoado.

A construção em pedra e cal modifica-se na torre única central, edificada em taipa e madeira. Possui uma única nave e como anexo o compartimento da sacristia. Na fachada, a porta principal tem as ombreiras e a verga curva, com cimalha, esculpidas em pedra. A porta é entalhada e almofadada. Duas janelas rasgadas, ao nível do coro com guarda-corpos de madeira torneada. A cimalha é também de pedra, encurvada na parte central contornando um relógio. O frontão é ladeado por coruchéus e a torre é coberta por telhado em quatro águas em forma de pirâmide, sobre o qual ergue-se arremate em pirâmide, com a esfera armiliar e a cruz. O telhado da igreja é em duas águas.

O interior é representativo das capelas ricas construídas através do vale do rio Doce e a talha suntuosa é da melhor qualidade. Como indício da construção mista (taipa e pedra), existe ancoragem das paredes ao nível da cimalha e o arco cruzeiro, revestido de madeira encimado por ornamentação de talha dourada. Os altares e retábulos laterais do cruzeiro são de talha profusamente ornamentada, com figuras de anjos, pelicanos e ornato fitomorfos, além de volutas barrocas. As imagens dos altares indicam as devoções: Santa Efigênia, Santo Antônio. A capela-mor acusa a presença de taipa e madeira, com o forro em tábuas, sem pintura decorativa. No altar-mor e respectivo retábulo, igualmente ricos há belas imagens de São Joaquim e São José, além do crucifixo. O frontal do altar é semelhante aos laterais, mas o destaque da capela-mor deve ser dado á presença de decoração de estilo oriental em pintura á imitação de laca vermelha e ouro, como se encontram na Matriz e na Igreja do Ó em Sabará. Os balaústres grade de comunhão contam entre os mais elaborados e mais ricos da região, e estão em excelente estado de conservação. Os móveis, alfaias e objetos de prata desapareceram.

Bibliografia:
Arquivo Público Mineiro, 272-SG, documento de 9 de março de 1779.Macedo, Epaminondas de. Ficha descritiva nos Arquivos da SPHAN. Data: 25. IV. 1938.SPHAN, Arquivo e documentação geral.

O interior é simples. Os altares são em talhas, sendo a ornamentação, predominante elementos planos. Dois altares em talha, sob a invocação de São José e Nossa Senhora das Dores. O altar-mor é rico e trabalhado, possuindo dois nichos com as imagens de São Bendito Santa Efigênia. Dois púlpitos de madeira branca, com talhas simples. No forro da capela-mor, pintura da coroação de Nossa Senhora do Rosário em vermelhos vivos e azuis. O tapa-vento é bem antigo, contemporâneo da igreja. Localizada no Largo de Santana – distrito de Cocais – a construção da igreja de Santana é da segunda metade do século XVIII, quando começaram a aparecer em Minas Gerais, as igrejas de pedra e cal. Na decoração interna, destaca-se a rica talha dourada dos três altares. O período da madeira tem forte influência oriental de artesãos da colônia do século XX. Em 1921, passou por reformas e pintura.

Everton de Paula

Igreja Nossa Senhora do Rosário


Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Bem tombado: Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Localização: Largo do Rosário
Data da construção: Século XVIII
Autor do projeto: *
Proprietário: Cúria Arquidiocesana de Mariana
Tombamento: Processo nº 75-T, Inscrição nº 269, Livro Belas - Artes, fls. 46.
Data: 08. IX. 1939
Finalidade atual: Culto religioso

Como muitas igrejas do Rosário esta foi construída por um grupo de negros forros e senhores mestiços, na época da mineração. Ignora-se porém qualquer informação com respeito a data de construção e quais os profissionais que dela participaram. Pela tradição local, contudo, foi a primeira matriz do local, anterior a de São João Batista.
Esta Igreja foi erguida em 1855 por iniciativa do Alferes Antonio da Silva Sampayo, para que os escravos, os negros forros e os mestiços da irmandade de Nossa senhora do Rosário assistissem às missas, uma vez que os mesmos não podiam entrar na Igreja de Santana (que era freqüentada pelos senhores e nobres) e passou a ser a principal da Vila. A Matriz do Rosário está situada no Largo do Rosário, defronte ao Cruzeiro e ao Chafariz e foi sepultado em sua Sacristia o Mons. João Raimundo de Oliveira, benfeitor da Vila, e que realizou o acréscimo da Igreja. Passou por várias reformas, e é tombada pelo IPHAM.Construída em madeira e taipa, esta igreja tem frontispício simples. Porta central almofadada; acima: três janelas torneados. Luz com resplendor no alto do frontão, e no centro deste, óculo envidraçado. O conjunto é enquadrado por duas torres cobertas por telhados em pirâmides galbadas, encimada por coruchéus. O interior é simples. Altares laterais, em talha simples, sem ornamentação, sob a invocação de São José e Nossa Senhora das Dores. O altar-mor e retábulo são mais ricos e trabalhados, com dois nichos e imagens de santos negros: São Benedito e Santa Efigênia. No forro da capela-mor há uma pintura, representando a coroação da Senhora do Rosário. É de notar o antigo tapa-vento.

Depois de algum tempo fechada para reforma, a Igreja do Rosário foi entregue restaurada à comunidade da Vila de Cocais em 5/10/2003. Nesta ocasião, comemorou-se o dia da santa com a presença do arcebispo D. Luciano de Almeida, Pe. Nedson, Pe. Célio Dell'Amore, Pe. Valter, Diácono Apolinário, seminaristas de Mariana e entidades religiosas da região. Nas fotos mostramos a reabertura e o interior da igreja, o cortejo de Rosário, festeiros, congado e bandas. Clique aqui para ver a galeria de fotos deste evento tiradas pelo jornalista Everton de Paula proprietário da Pousada das Cores: http://www.pousadadascores.com.br/

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Bibliografia:

Carrazzoni, Maria Elisa. Guia dos Bens Tombados, Exped - Expansão Editorial Ltda., Rio, 1980.