sábado, 5 de abril de 2008

José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, barão de Cocais


José Feliciano Pinto Coelho da Cunha
(1 de dezembro de 1792 - 9 de julho de 1869)
*
Nasceu na Fazenda da Cachoeira, a dois quilômetros da vila colonial de Cocais e foi batizado em 16 de dezembro de 1792 na Capela de Santana de Cocais - Igreja São João Batista do Morro Grande, Barão de Cocais - MG. Filho do brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, ele foi enviado pelos pais para estudar no Rio de Janeiro, onde acabou ingressando no Exército Imperial, alcançando a patente de tenente-coronel. Participou no movimento da Independência, foi Deputado e Governador de Minas Gerais.
"Em 1819 casou com Antônia Thomazia de Figueiredo Neves e tiveram vários filhos: (Já li que foram 5 filhos sem referir os nomes e também vi uma lista de 3 e outra de 4 com algumas diferenças nos nomes.)" Do blog jose58

"Os pais do Barão de Cocais foram o Brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, que casou em Cocais, Minas Gerais, em 4 novembro 1788, com Ana Casimira Furtado de Mendonça (também já li Ana Casimira Furtado Leite) filha do Capitão-mór Manuel Furtado Leite de Mendonça, que nasceu na Ilha de São Miguel (Açores) e de sua mulher Inácia Custódia de Sá, donos da Fazenda da Cachoeira. Penso que a mãe do Barão já nasceu no Brasil, mas não tenho informações de onde seu pai nasceu." Do blog jose58
"Os pais do Barão tiveram outros filhos, irmãos de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha:
Ana Amália de Ataíde Portugal (1789 +1872);
Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha (1790 +1834);
Tenente-coronel Luis José Pinto Coelho da Cunha (1795 + ? );
Maria Carolina Pinto Coelho (1796 + ? );
Bernardo Pinto Coelho da Cunha (1799 + ? );
Tenente-coronel Francisco de Assis Pinto Coelho da Cunha (1801 +1881);
Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha (1804 +1872)." Do blog jose58


O Barão era primo de Felício Pinto Coelho de Mendonça, o primeiro marido da marquesa de Santos, D. Domitila de Castro. Foi um militar também militar e empresário.

Em 1822, participou do movimento da Independência e, em 1830, elegeu-se deputado geral do Império. Em 1833, tornou-se empresário, ao fundar a Companhia de Mineração Brasileira da Serra de Cocais, em associação com os ingleses da National Mining Company. O regente Diogo Feijó, em 1835, nomeia-o governador da província de Minas Gerais e, em 1840, vota pela maioridade de D. Pedro II do Brasil.

Em 1842, foi aclamado governador interino de Minas Gerais, em Barbacena, aceitando ser Comandante-Chefe da Revolução Liberal de Minas, ao lado de Teófilo Ottoni, do Cônego Marinho e outros. Como estrategista militar, vence todas as batalhas, mas resolve recuar no quartel-general de Santa Luzia, para atender ao pedido de pacificação do futuro duque de Caxias, que o visitou na Vila de Cocais. Cassados os seus direitos políticos, dois anos depois e anistiado, e reelege-se Deputado Geral de 1844 a 1848.

Devido a sua lealdade, D. Pedro II o intitula barão em 1855. Viria a falecer catorze anos depois, vítima de tuberculose, sendo sepultado na Igreja de Santana, em Cocais".

Wikipédia

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José Feliciano Pinto Coelho da Cunha

primeiro e único

Barão de Cocais
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* Brasil, Minas Gerais, Cocais, fazenda da Cachoeira 1.12.1792 + Brasil, Minas Gerais, Cocais 9.7.1869
*
Pais:
Pai:
António Caetano Pinto Coelho da Cunha
Minas Gerais, Santa Bárbara 2.2.1819

Notas Biográficas:

- 1º Barão de Cocais, título concedido com Grandeza, a 24.3.1855 (D. Pedro II);
- Coronel do Exército;
- Vereador da Casa Imperial;
- Cavaleiro e Comendador da Ordem Imperial de Cristo;
- Em 1822, participa do movimento da Independência do Brasil;
- Deputado-geral do Império pela província de Minas Gerais em quatro legislaturas sucessivas (1830-1848);
- Em 1842 é aclamado governador interino de M. G., em Barbacena, e participa da chefia da Revolução Liberal de Minas;
- Empresário da mineração, fundou a Companhia de Mineração Brasileira da Serra de Cocais, em associação com os ingleses da National Mining Co. (1833)

Herança:

O CASO DA FABULOSA HERANÇA DO BARÃO DE COCAIS: Enquanto acionista da companhia de mineração do Morro Velho, o Barão de Cocais enviou para depósito num banco em Londres avultadas somas em moeda corrente e em ouro. Morreu sem ter levantado as quantias aí depositadas, nem os seus herdeiros à época reclamaram quaisquer direitos a esta herança. Em 1965, o banco inglês, informou o governo brasileiro da existência desta conta que, após 100 anos sem que os valores fossem levantados, iria prescrever a favor da coroa britânica. Os seus descendentes (de 4ª e 5ª geração) acorreram aos arquivos e a advogados, para provar o seu parentesco e fazer o processo de habilitação à herança. Os herdeiros não se entenderam nem mandaram um procurador comum a Inglaterra, passaram-se 5 anos, e perderam a fabulosa herança. Segundo consta, o valor acumulado, que seria de 120 milhões de Libras, com os juros de 100 anos, o banco não teria capacidade de liquidar.

Fontes:
NPB-vol. 3-pg. 597
GPAUL-vol. IV-pg. 341
DFB (Pinto Coelho da Cunha)
Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Carlos G. Rheingantz, Livraria Brasiliana Editora, Rio de Janeiro, 1965 - Vol.I pag. 151
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Genealogia de Antônio Carlos de Castro:

11 comentários:

Unknown disse...

Bom dia! essa historia do BARAO DE COCAIS é muito interessante, ouço desde muito pequeno que minha familia descende do Barao, meu avô Antônio Ribeiro de Pontes e minha avo, Floriza Maria de Andrade Pontes, (primos) varios advogados intervieram, mas simplesmente com o intuito de fazer reunioes e ganhar rateios, pedir dinheiro a uns e outros, dando a ilusao que a fortuna estava depositada no banco de Boston. Chamava-nos de familia real do Brasil.A histotia é muito mal contada, o testamento da herança que dezapareceu da capela, a capela que pegou fogo, etc...Mas entretanto sou convicto que minha familia sao descendentes do Barao, mas como muitos outros que perderam tudo, provar seria impossivel, ja que com a igreja catolica, seria impossivel esperar alguma coisa, pois muitos usando o nome da igreja catolica e se aliando a seus interesses roubaram muito dinheiro essa vez a herança!!! abraço à todos e muito obrigado...

Anônimo disse...

Um dos maiores pesquisadores e estudiosos da genealogia do Barão de Cocais no Brasil, é o engenheiro Operacional Antônio Carlos de Castro, de Campinas, que tem realizado um trabalho minucioso do assunto. Antônio Castro que também é administrador de empresas, é descendente do Capitão-mor Luis José Pinto Coelho da Cunha, primo do barão. Suas pesquisas podem ser consultadas no site: http://www.genealogiacastro.cjb.net e sua ascendência pode ser vista no "link" Genealogia/Meus Antepassados/Antepassados, localizado entre a 1ª e a 32ª geração; da 33ª até cerca da 60ª só pode ser vista registrando o nome na 32ª geração e procurando o "link" Genealogia/Base de Dados/Índice de Nomes/Sobrenome. Isto porque o "software" não comporta a codificação.

Anônimo disse...

Bem pelo que a nossa familia sabe foi recorrido sim até veio varios papéis para que asinassem, para a Familia recuperar as terras que hj a usina de minério do vale do rio doce está construido em cima, eo dinheiro da inglaterra, colocamos muitos advogados , detetives atrás disso além da minha familia perde o dinheiro da herança perdeu muito dinheiro tentando recuperar nossa herança.

K disse...

Todos falam de cocais e dizem ser mebros da familia eu ate acredito mas ninguem tem um sobrenome mais proximo o meu eh R. Horta de Lemos Coelho Abreu Ribeiro Araujo macedo de Lucca

acho que a cultura do brasil so se resume em bumba meu boi mesmo..infelizmente faltam registros corretos, no brasil tudo esta errado em termos de registros e leis..

abracos a todos...Kayros

desc.do barão de cocais disse...

Meu nome jose pinto pinheiro, desc de salvador pinto pinheiro, desc de lazaro pinto pinheiro, desc de luis pinto pinheiro, desc. de urias antonio pinto, desc. de jose antonio pinto desc.do BARÃO DE COCAIS JOSE FELICIANO PINTO COELHO CUNHA -CONF DOCUMENTOS
a HISTORIA DA HERANÇA EU SEI DESDE OS ANOS 60 MAS ATE AGORA NADA DE CONCRETO AINDA...
O EX-MINISTRO DO GOVERNO lula walfrido dos mares guia tb é desc dos pinto coelho cunha a pres.DILMA FOI PASSSAR FERIADO DE ABRIL NA SUA FAZENDA EM MG.

Genealogia Lusitana disse...

Muito legal o seu artigo. Sou descente do venerável Barão, minha família passou por Viçosa, Ponte Nova, Caratinga, Amparo da Serra e por ai vai, do antio Cel. Francisco da Purificação Pinto. Tenho comigo alguns recortes de jornais do início do século passado, livros, e até pouco tempo tinha uma antiga colher que pertenceu ao Barão. Minha avó contava casos e histórias dele como se tivesse convivido com o Barão, carinhosamente era chamada pelo meu avô, de Baronseinha de Cocais. Um grande abraço! Wagner Teixeira / wtfbp36@gmail.com

anderson disse...

Sou descendente do Barão de Cocais e também do Major Vitoriano de Souza Rocha fundador de Avaré. Os sobrenomes na minha família foram mudados a cada geração, para agradar padrinhos, homenagear parentes, etc. Meu avô, bis, tatara e seus ascendentes são naturais de Avaré, Botucatu e região aqui em SP. Também sou conhecedor de toda a história, meu avô e tios avós e advogados foram atrás da herança, inclusive meu tio avô foi no banco de Londres, e entrou no cofre para conferir... Mas como muitos já sabem, se passaram muitos anos e até agora, nada...

Unknown disse...

meu avô Edson Mares era primo primeiro de Walfrido Mares Guia, eu sei que não tem nada haver aqui, mas saberiam me informar qual é a origem da família Mares? agradeço desde já...

Unknown disse...

Minha avó me dizia que esperava uma herança do Barão de Cocais. segundo ela uma irmã tinha entrado na justiça e estava próxima de ganhar a tal herança. e ela ia pedir também. já faleceu. Morava na cidade de Matipó MG. esta historia me intriga até hoje e gostaria de saber mais.

Unknown disse...

Sou da sexta geração da Cunha, meu avó veio casar com sua prima, e assim seus antepassados, o meu pai, quebrou a hegemonia, de se casar com parentesco próximo, afamilia Cunha se desgalhou mas ainda sim, fico feliz, por fazer quase troco da família de Barão de Cocais... Laugerton Jr.

Um curioso disse...

“....até vieram muitos papéis...” “....além da minha família perdeR...”