
José Feliciano Pinto Coelho da Cunha (1 de dezembro de 1792 - 9 de julho de 1869)
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Nasceu na Fazenda da Cachoeira, a dois quilômetros da vila colonial de Cocais e foi batizado em 16 de dezembro de 1792 na Capela de Santana de Cocais - Igreja São João Batista do Morro Grande, Barão de Cocais - MG. Filho do brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, ele foi enviado pelos pais para estudar no Rio de Janeiro, onde acabou ingressando no Exército Imperial, alcançando a patente de tenente-coronel. Participou no movimento da Independência, foi Deputado e Governador de Minas Gerais.
"Em 1819 casou com Antônia Thomazia de Figueiredo Neves e tiveram vários filhos: (Já li que foram 5 filhos sem referir os nomes e também vi uma lista de 3 e outra de 4 com algumas diferenças nos nomes.)" Do blog jose58
"Os pais do Barão de Cocais foram o Brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, que casou em Cocais, Minas Gerais, em 4 novembro 1788, com Ana Casimira Furtado de Mendonça (também já li Ana Casimira Furtado Leite) filha do Capitão-mór Manuel Furtado Leite de Mendonça, que nasceu na Ilha de São Miguel (Açores) e de sua mulher Inácia Custódia de Sá, donos da Fazenda da Cachoeira. Penso que a mãe do Barão já nasceu no Brasil, mas não tenho informações de onde seu pai nasceu." Do blog jose58
"Os pais do Barão tiveram outros filhos, irmãos de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha:
Ana Amália de Ataíde Portugal (1789 +1872);
Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha (1790 +1834);
Tenente-coronel Luis José Pinto Coelho da Cunha (1795 + ? );
Maria Carolina Pinto Coelho (1796 + ? );
Bernardo Pinto Coelho da Cunha (1799 + ? );
Tenente-coronel Francisco de Assis Pinto Coelho da Cunha (1801 +1881);
Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha (1804 +1872)." Do blog jose58
O Barão era primo de Felício Pinto Coelho de Mendonça, o primeiro marido da marquesa de Santos, D. Domitila de Castro. Foi um militar também militar e empresário.
Em 1822, participou do movimento da Independência e, em 1830, elegeu-se deputado geral do Império. Em 1833, tornou-se empresário, ao fundar a Companhia de Mineração Brasileira da Serra de Cocais, em associação com os ingleses da National Mining Company. O regente Diogo Feijó, em 1835, nomeia-o governador da província de Minas Gerais e, em 1840, vota pela maioridade de D. Pedro II do Brasil.
Em 1842, foi aclamado governador interino de Minas Gerais, em Barbacena, aceitando ser Comandante-Chefe da Revolução Liberal de Minas, ao lado de Teófilo Ottoni, do Cônego Marinho e outros. Como estrategista militar, vence todas as batalhas, mas resolve recuar no quartel-general de Santa Luzia, para atender ao pedido de pacificação do futuro duque de Caxias, que o visitou na Vila de Cocais. Cassados os seus direitos políticos, dois anos depois e anistiado, e reelege-se Deputado Geral de 1844 a 1848.
Devido a sua lealdade, D. Pedro II o intitula barão em 1855. Viria a falecer catorze anos depois, vítima de tuberculose, sendo sepultado na Igreja de Santana, em Cocais".
Wikipédia
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José Feliciano Pinto Coelho da Cunha
primeiro e único
Barão de Cocais
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Minas Gerais, Santa Bárbara 2.2.1819
Notas Biográficas:
- 1º Barão de Cocais, título concedido com Grandeza, a 24.3.1855 (D. Pedro II);
- Coronel do Exército;
- Vereador da Casa Imperial;
- Cavaleiro e Comendador da Ordem Imperial de Cristo;
- Em 1822, participa do movimento da Independência do Brasil;
- Deputado-geral do Império pela província de Minas Gerais em quatro legislaturas sucessivas (1830-1848);
- Em 1842 é aclamado governador interino de M. G., em Barbacena, e participa da chefia da Revolução Liberal de Minas;
- Empresário da mineração, fundou a Companhia de Mineração Brasileira da Serra de Cocais, em associação com os ingleses da National Mining Co. (1833)
Herança:
O CASO DA FABULOSA HERANÇA DO BARÃO DE COCAIS: Enquanto acionista da companhia de mineração do Morro Velho, o Barão de Cocais enviou para depósito num banco em Londres avultadas somas em moeda corrente e em ouro. Morreu sem ter levantado as quantias aí depositadas, nem os seus herdeiros à época reclamaram quaisquer direitos a esta herança. Em 1965, o banco inglês, informou o governo brasileiro da existência desta conta que, após 100 anos sem que os valores fossem levantados, iria prescrever a favor da coroa britânica. Os seus descendentes (de 4ª e 5ª geração) acorreram aos arquivos e a advogados, para provar o seu parentesco e fazer o processo de habilitação à herança. Os herdeiros não se entenderam nem mandaram um procurador comum a Inglaterra, passaram-se 5 anos, e perderam a fabulosa herança. Segundo consta, o valor acumulado, que seria de 120 milhões de Libras, com os juros de 100 anos, o banco não teria capacidade de liquidar.
Fontes:
NPB-vol. 3-pg. 597
GPAUL-vol. IV-pg. 341
DFB (Pinto Coelho da Cunha)
Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Carlos G. Rheingantz, Livraria Brasiliana Editora, Rio de Janeiro, 1965 - Vol.I pag. 151
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Genealogia de Antônio Carlos de Castro: